Nosso futuro vai ser melhor, garante educador financeiro José Vignoli.

Para superar a crise, a recomendação é pagar à vista, comprar só o necessário e não parcelar as compras

A Entrevista de Valor neste Em Conta é com o professor José Vignoli. Ele é o educador financeiro do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC-Brasil). E também administra a página na internet chamada Meu Bolso Feliz. Por isso, a prosa é toda ela em cima do que a pessoa precisa fazer, nesta fase de crise pela qual todos passamos, para que nos preparemos, na dificuldade, para tempos melhores que, segundo ele, com certeza, virão. Ele explica melhor, na entrevista que pode ser ouvida no player acima:

Não é hora de comprar parcelado. Não é hora de comprar aquilo que não precisa. É hora de fazer o seu plano econômico, ir pagando à vista para que você possa ter efetivo controle de suas contas. Nós não temos, como o governo, a possibilidade de emitir dinheiro. O governo sempre consegue, de alguma forma, rolar as suas dívidas e nós, não. Então, nós temos que fazer o nosso próprio plano econômico, apertar e todo mundo vai ver que a gente acaba aprendendo muito numa situação como essa pela qual estamos passando, aconselha.

O educador financeiro José Vignoli, nesta entrevista ao nosso Em Conta, lembra que já passamos por outras crises e diz que todos  sobrevivemos. Por isso ele acha que vamos passar por esta também. Mas para que isto seja possível, o professor aconselha que temos que ter uma consciência, um ritmo de trabalho para que a gente se mantenha em pé, e vamos nos manter. E completa o educador, com otimismo:

O futuro vai ser melhor, todo mundo pode ter certeza disso. Agora, é fazer deste momento difícil, um momento de aprendizado. Nós temos então que ter esta força e manter o ritmo e saber que vai passar. Para os mais jovens, nós já tivemos o Plano Collor, Plano Verão, Plano Bresser, Congelamento de Preços, Plano Cruzado, Plano Sarney, ou seja, nós já passamos por tantas crises. E os mais jovens que, infelizmente, estão passando por esta situação, não viram as situações pelas quais já passamos. E  todos sobrevivemos”, relembra.

Fonte: CNDL