
Os dois líderes das entidades alertam, antes de tudo, para que as micro e pequenas empresas tomem uma postura diferenciada. É preciso aguçar o ‘espírito de empreendedor’, de foco maior ao próprio negócio muito mais do que em anos anteriores. Na prática, será necessário encarar 2015 com olhos de novas oportunidades. Segundo os empresários, a crise normalmente mexe com o empreendedor, pois o obriga a ser mais criativo e buscar alternativas para manter suas vendas. Contudo também avisam: será necessário trabalhar acima do normal.
Sobre algumas estratégias, Artur Almeida aponta para um controle mais rigoroso do nível do estoque da empresa e um ajuste na compra. Segundo ele, o que determina, normalmente, uma venda é fazer uma boa compra, aliando produtos de maior potencial de vendas ao escolher itens de maior aceitação no mercado de consumo. Para Artur, investir no treinamento dos colaboradores é outra área fundamental em cenário de crise ou de retração. É preciso qualificar o atendimento para que ele atinja suas metas de vendas e eleve a fidelidade do cliente ao estabelecimento.
Para Alexandre Moura, as micro e pequenas empresas precisam focar em compras de produtos de menor valor agregado para atrair clientes, reduzir o mix de produtos ofertados e de itens de pouco giro e realizar compras de acordo com a demanda, daí a importância de um estoque mais enxuto. Ele compara o exemplo do novo estoque das empresas com as famílias que fazem compras semanais nos supermercados, comprando sempre o necessário e descartando o supérfluo.
Alexandre também dá uma dica interessante para as micro e pequenas empresas melhorarem rentabilidade e reduzir custos. Formar consórcio para compras de produtos comuns para ganharem preços com fornecedores, inclusive de uso intensivo como material de limpeza
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