Será Que Existe Um Segredo Para Se Conquistar A Felicidade No Trabalho?

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“Um sentimento muito comum é aquele aos domingos no final da tarde, onde se lembra que segunda tenho que trabalhar, dá até um “gelinho” na barriga”. É isso que costumo ouvir em praticamente 100% dos meus clientes Processos de Life e Executive Coaching. Reflexo de não fazer o que ama, ou não amar o que faz. Aí o trabalho se torna um peso… Imagina conduzir 30 a 40 anos de carreira dessa forma pesada e triste…

Uma das perguntas mais comuns que chega até a minha pessoa e minha empresa, seja por e-mail ou através dos processos de Life e Executive Coaching, é: Como ser feliz no trabalho, Fabiano? Qual é o segredo? Qual é o motivo pelo qual uns conseguem e outros não?

As respostas para essas perguntas sem sombra de dúvidas é algo que interessa para grande parte da população brasileira. Porém, antes de aprofundarmos nesse assunto, gostaria de apresentar alguns números para reflexão:

– Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostrou que para cerca de 69% dos brasileiros de todas as classes sociais é mais importante ter tempo para a família que ganhar mais.

– Dr. Robert Emmons, pesquisador e professor da Universidade da Califórnia, comprovou os efeitos positivos de sentir-se grato em diferentes estudos. Em um deles, verificou que o reconhecimento cotidiano de situações às quais somos gratos pode tornar-nos até 25% mais felizes.

– De acordo com uma ampla pesquisa da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, ser otimista na meia idade pode somar bons 7,5 anos à expectativa de vida.

– Por último e não menos importante, uma pesquisa da Etalent, com apoio da Catho, mostrou que apenas 39% dos profissionais brasileiros se declaram felizes em seu atual trabalho.

O que isso significa? De forma geral, imagine um universo com 1.000 profissionais. Desses 1000 profissionais, teremos praticamente 600 infelizes com seus trabalhos? Impressão minha ou é muita gente infeliz? Ou será que essas pessoas conseguem ser felizes na vida pessoal e infelizes na vida profissional? Tem algo estranho não é mesmo? Agora expanda isso para o cenário que vivemos… Será que essa infelicidade no trabalho não causa efeitos para a sociedade?

Bom, para tentar encontrar um caminho em direção à felicidade no trabalho, vamos pedir ajuda para a pesquisadora da escola de negócios de Nova York (Yale), Amy Wrzesniewski. Amy diz que quando pensamos em trabalho, profissão, podemos ter 3 orientações, ou 3 itens que movem o ser humano. Preste atenção nisso, é muito importante:

Orientação para Emprego: esse é o tipo de pessoa que tem apenas o objetivo de receber seu salário no final do mês. Faz uma troca direta entre o seu esforço pela remuneração. O resultado disso é que seu trabalho não produz um significado, serve apenas para sua sobrevivência. Essa pessoa não vê a hora de chegar em casa e de se aposentar. O trabalho é pesado na maioria das vezes. Na prática, leva uma vida sem significado. Não pensa no legado que deixará para sua família e seus amigos.

Orientação para Carreira: aqui estão os profissionais que já começam a pensar um pouco mais em carreira, em crescimento, em alcançar uma nova posição. Porém, não generalizando, muitas vezes essa ambição de crescimento se dá apenas pelo fato da pessoa querer status, posição social, algo que a sociedade diz e prega que esse é o caminho do sucesso (não sei de onde tiraram isso, mas tudo bem). Na prática são os que seguem os padrões da sociedade sem questionar. Apenas segue, vai levando…

Orientação para Chamado: é nesse nível que as pessoas começam a ter grandes possibilidades de se sentirem muito bem no trabalho. É a famosa vocação, que na origem da palavra representa “chamar”. Daí o nome dessa categoria: Chamado. Seria o reconhecimento de um Chamado para a Felicidade? Pessoas que estão nesse nível reconhecem a importância do seu trabalho para a construção de um mundo bem melhor, pois fazem o que amam. Encontraram um propósito maior em suas profissões. Entendem que cada segundo dentro da empresa, cada ação, faz parte de algo muito maior, mais nobre. Com isso sempre estão fazendo o seu melhor. Se preocupam com as pessoas, com os amigos. Tem sempre uma palavra doce, de carinho. No final das contas, o que menos importa para ela é o dinheiro no final do mês, pois sabe que isso é consequência.

Talvez seja por isso que a gente consiga encontrar em nosso dia a dia as domésticas que nunca tiram o sorriso do rosto, os pedreiros que passam o dia assoviando, ou os garis que limpam dançando. E do outro lado, encontramos Executivos infelizes, cheios de problemas nos relacionamentos e perante a justiça (dos homens). Obviamente que nunca podemos generalizar, mas uma coisa é fato: o que as pessoas têm (Ter) está muito longe de significar felicidade. O único fator determinante é o que as pessoas são (Ser)! Qual seria o caminho então: Ter ou Ser? Ou o equilíbrio? entre ambos?

E sobre o segredo da felicidade no trabalho? Acredito que as palavras aqui colocadas são suficientes para você construir sua própria resposta. O que é felicidade para você? O que realmente te faz feliz?

A resposta a essas perguntas devem brotar de dentro das pessoas. Não existem respostas prontas.

Fonte: CNDL

Postado em: Notícias

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